Começando uma nova série… Vou fazer – todas as semanas – uma recomendação musical. Pode ser uma música específica, um CD, um artista…
A de hoje é uma música específica. Ou melhor, uma versão específica. A versão ao vivo de That’s What I Like (Bruno Mars), performada no Brit Awards de 2017:
Essa recomendação é mais pra quem já conhece a versão original, mas pra quem não conhece, vale a pena fazer o exercício de escutar a original abaixo, e depois escutar a recomendada hoje.
Essas duas versões foram usadas num post fantástico do Gabe The Bass player onde ele fala sobre como uma performance ao vivo deveria acentuar, ou melhor, aumentar a emoção de diversos pontos da música. E ele dá esse exemplo das duas versões do Bruno Mars, citando vários elementos diferentes ou adicionados na versão ao vivo:
“A introdução alternativa. Os ataques. A coreografia. Um segundo verso diferente. Mudanças sutis na melodia. Mudanças nada sutis na melodia. O baixo. Uma nova seção*.”
O post do Gabe mostra uma grande diferença entre duas versões, e como uma versão ao vivo pode ser surpreendente. Mas é claro que fazer tudo isso é extremamente trabalhoso – e provavelmente o Bruno Mars contou com uma equipe pra isso (coreógrafo, arranjador, etc…)
Trazendo pra minha realidade, e possivelmente a sua, acho que a moral da história é:
Em relação à versão original, quais pequenos detalhes podem ser alterados? Fazer uma determinada acentuação numa parte? Fazer uma pausa? Cantar a melodia um pouquinho diferente. Cantar mais forte ou mais fraco num determinado lugar… E por aí vai…
* O que Gabe escreveu, no idioma original:
“What a jump.The alternate intro. The hits. The stabs. The dancing. The weird second verse. Slight changes to the melody. Big changes to the melody. That bass playing. The outro. They squeeze every bit of drama they can out of the song for the sake of making it a better performance.”
** Tenho postado essas recomendações no meu Instagram também: