As músicas costumam conter diversas coisas que se repetem: Ciclos de acordes, a letra de versos e refrões, solos, etc…
Muitas vezes tocamos ou cantamos as partes repetidas praticamente do mesmo jeito, mas às vezes é interessante criar algum tipo de variação.
Seguem alguns exemplos:
- Quando uma música tiver um mesmo ciclo de acordes no verso e no refrão, tente mudar um pouco os acordes de uma seção para a outra, por exemplo: tocando os acordes na parte grave em uma seção, e na outra tocando os acordes numa região mais aguda.
- Tocar algo que se repete um pouco mais fraco da primeira vez e um pouco mais forte da segunda vez.
- Mudar um pouquinho a melodia ou o ritmo de pequenos trechos do refrão, como um final de frase. Também pode fazer o mesmo que falei acima: cantar um pouco mais forte na segunda vez, com um pouco mais de empolgação, para crescer a dinâmica da música.
- Criar uma surpresa na repetição, por exemplo criando uma convenção rítmica em um determinado ponto, onde antes acontecia apenas uma levada rítmica constante.
Uma composição musical interessante tem um mistura equilibrada entre novidade e repetição. Uma boa interpretação de uma música também demanda equilíbrio entre o que você vai repetir e o que você vai modificar.