Uma das minhas filosofias de ensino é que o aprendizado de Música e de um instrumento musical deve ser baseado no repertório de preferência do aluno. Eu sempre tento ensinar usando as músicas preferidas e dar exemplos da teoria e/ou prática baseado nessas músicas. Resumindo em uma única frase:
Eu ensino música a partir das suas músicas preferidas.
Infelizmente, às vezes acontece da sua música preferida ser complicada e ficar para um momento posterior. Nesse caso, já que não dá para aprender com a número 1, escolhemos outra que você gosta.
Além disso, com o tempo o seu repertório vai ficando maior, e obviamente vão ter músicas que você gosta mais do que outras. Acho que não é possível que você toque 100 músicas e elas sejam todas igualmente preferidas.
Eu nunca tinha pensado nisso, até que li nesse texto a seguinte ideia:
Não tem como gostar igualmente de todas as músicas que você toca, mas tem como você escolher uma parte preferida de toda música que você toca.
Genial! Vale uma reflexão de agora pra frente, sempre que eu aprender ou for tocar uma música: Qual é a minha parte preferida? Essa pergunta por si só já me parece bem interessante, mas prosseguindo, também por ideia do autor do texto: Como você pode interpretar a sua parte preferida, de uma forma que a música tenha algo que é da sua identidade? Tocar com mais energia, destacar alguma coisa, fazer uma pequena alteração…
Além de ser um método de dar mais identidade para suas versões, essa pode ser uma maneira de deixar as músicas mais interessantes pra você mesmo.