No futebol a auto-confiança interfere diretamente na performance. Se o jogador está com medo de machucar, com medo do adversário, ou medo de errar, ele performa bem pior.
Nesse momento de pouca confiança ele também vê menos possibilidades, tenta sempre as mesmas jogadas, aquelas que são mais seguras.
É claro que quanto mais “repertório” o jogador tem, ou seja, quanto mais habilidade e possibilidades ele já tem bem treinadas, menor será a sua limitação nesse momento de pouca confiança.
A prática musical não é um esporte competitivo, mas assim como no futebol, a confiança influencia muito na performance. Seja porque você está com vergonha, porque está com medo de errar, ou não está se sentindo tão bem fisicamente (ex: a voz está ruim, ou os dedos estão duros), isso vai diminuir o potencial da sua performance.
Se for uma performance criativa, como uma improvisação, isso provavelmente vai influenciar na limitação das possibilidades. É normal ficar só naquilo que você faz mais frequentemente, sem explorar coisas novas.
A antídoto para falta de confiança é o treinamento. Assim como o craque de futebol, quanto mais possibilidades você tem bem treinadas, e quanto mais domínio você tem do básico (do “arroz com feijão”), melhor você se sairá nesse tipo de situação adversa.