Depois que escrevi o texto Slow is smooth, smooth is fast<\/a><\/em>, que se traduz “Devagar \u00e9 suave, suave \u00e9 r\u00e1pido”, comecei a reparar e utilizar muito o termo suavidade nas minhas aulas.

Suavidade era algo que j\u00e1 pensava em certas ocasi\u00f5es, normalmente nas que o aluno tocava com for\u00e7a demais na m\u00e3o direita. Mas suavidade n\u00e3o est\u00e1 apenas no som. Tamb\u00e9m est\u00e1 na t\u00e9cnica.

\u00c0s vezes quando algo est\u00e1 dif\u00edcil demais, n\u00e3o importa o que for, vale a tentativa:

Como eu posso tentar fazer esse mesmo movimento com mais suavidade?<\/em>

Creio que essa seja uma ferramenta v\u00e1lida nas mais diversas situa\u00e7\u00f5es. Desde uma troca de acordes que o dedo est\u00e1 custando a se mover, como numa nota dif\u00edcil de cantar que as veias at\u00e9 estufam no pesco\u00e7o.\u00a0

Essa talvez seja uma quest\u00e3o semelhante ao dilema do ovo e da galinha: Se eu tivesse uma t\u00e9cnica perfeita eu executaria aquela coisa com suavidade. Por outro lado, se eu buscar fazer aquilo que \u00e9 dif\u00edcil com mais suavidade, talvez esse seja um caminho para alcan\u00e7ar uma t\u00e9cnica mais eficaz.\u00a0

O texto que referi l\u00e1 em cima era mais um daqueles que falo sobre a import\u00e2ncia de treinar devagar para desenvolver a t\u00e9cnica. Eu n\u00e3o sabia que descobriria mais um elemento fundamental desse processo.

Para desenvolver a t\u00e9cnica \u00e9 preciso treinar devagar e buscar suavidade na execu\u00e7\u00e3o dos movimentos.\u00a0 <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Depois que escrevi o texto Slow is smooth, smooth is fast, que se traduz “Devagar \u00e9 suave, suave \u00e9 r\u00e1pido”, comecei a reparar e utilizar muito o termo suavidade nas minhas aulas. Suavidade era algo que j\u00e1 pensava em certas ocasi\u00f5es, normalmente nas que o aluno tocava com for\u00e7a demais na m\u00e3o direita. Mas suavidade n\u00e3o est\u00e1 apenas no som. … <\/p>\n