Os mais antigos costumavam se referir a saber M\u00fasica como saber ler e escrever Partituras. Os que n\u00e3o sabem seriam considerados analfabetos musicais.\u00a0

Felizmente os tempos mudaram, e hoje a pr\u00f3pria comunidade Acad\u00eamica reconhece o saber e o valor de grandes m\u00fasicos populares que de fato sabem muita M\u00fasica, apenas desconhecem as formas tradicionais de leitura e escrita.

Por outro lado, n\u00e3o d\u00e1 pra negar que conhecer essa linguagem escrita pode colaborar muito na compreens\u00e3o musical. Algumas coisas seriam praticamente imposs\u00edveis de se criar e de se tocar sem a escrita. Uma m\u00fasica orquestrada por exemplo (da M\u00fasica Cl\u00e1ssica \u00e0s Big Bands).

E at\u00e9 mesmo quando \u00e9 poss\u00edvel fazer de cabe\u00e7a, \u00e9 importante ressaltar que compor escrevendo pode ser muito mais f\u00e1cil.\u00a0

Eu por exemplo, juntei o baixo com o riff inicial de Smoke On The Water primeiro escrevendo e depois tocando (veja nesse v\u00eddeo do Instagram<\/a>). Eu poderia fazer de cabe\u00e7a, mas foi muito mais f\u00e1cil escrever o baixo e simplesmente achar onde cada nota do riff se encaixava com qual nota do baixo.<\/p>\n\n\n\n