Quando alguém que não tem hábito de correr ou de nadar começa a praticar essas atividades é normal que com poucos metros a pessoa já se esgote fisicamente. Ela tem potencial para fazer mais, mas no momento ela tem pouca resistência, ainda falta preparo físico.
Da mesma forma quando você está aprendendo uma coisa nova num instrumento, especialmente algo que que fica se repetindo, como uma levada rítmica, é normal que você toque corretamente por um pequeno tempo e depois cometa alguns erros, dê umas tropeçadas.
O motivo é o mesmo, falta de preparo. Claro, que tocar um ritmo no violão não gasta ATPs como uma corrida, mas a concentração necessária para tocar uma coisa nova é muita, de modo que com pouco tempo ficamos cansados e erramos.
O preparo físico faz com que os músculos e o sistema respiratório tornem-se mais eficientes: é possível fazer mais gastando menos energia. No caso da habilidade musical, a automatização – que vem com a repetição – faz com que seja necessário gastar cada vez menos concentração para fazer essa coisa nova, tornando a performance mais precisa.
O caminho está traçado: comece aos poucos, com o objetivo de automatizar e ter resistência na nova habilidade