Ninguém gosta de errar. Não apenas no sentido de fazer algo errado, como no de estar errado conceitualmente falando. Por isso, quando alguém me fala que gostaria de aprender Música, mas que não tem talento, ou que já está velho pra aprender, etc; não adianta eu tentar argumentar o contrário. Para a pessoa aceitar esse argumento ela teria que admitir, mesmo que só pra ela mesma, que estava errada.
Por outro lado, as pessoas não tem problemas em mudar de opinião a partir de novos dados. Pra mim, os melhores dados para convencerem as pessoas de que elas são capazes de aprender é a própria experiência. Por isso, ao invés de falar para um iniciante que talento não é um recurso necessário para aprender um instrumento, eu prefiro propor que ele faça um período de aulas para ver como é.
Muitas vezes, o que eu ouço depois de algum tempo é: “Eu achava que ia ser difícil, mas as coisas estão caminhando bem melhor do que eu imaginava…”