Me chamou muita atenção que, em repetidas vezes, o casal que estava arrumando sua casa perguntou para Marie como era a casa dela, se ela era perfeita.
Eu interpreto essa pergunta assim: Marie, você é uma expert, e além de tudo japonesa. Logo, imagino que você vem de uma cultura com muito mais organização e disciplina que a minha. Será que nós, um casal de americanos, que somos consumistas e desorganizados com a casa, vamos conseguir ser tão organizados quanto você?
Acho que essas cenas mostram que nas horas de maior dificuldade, o iniciante olha pro expert e imagina: essa pessoa é diferente de mim, logo eu não sou capaz como ele. Por isso, ouvir que o expert não é perfeito e que também tem dificuldades talvez seja o incentivo que o iniciante precisa ouvir para seguir sua jornada.