Um músico experiente passa por situações adversas de vez em quando. Arrebenta uma corda no meio do show, ele machuca um dedo. Às vezes até tem que tocar num instrumento com uma corda mais (o que é possível no baixo, violão e na guitarra pelo menos). Em todos esses casos ele tem que ajustar o que está acostumado a fazer para se adequar à nova situação. Pode parecer simples, mas uma corda a mais ou a menos dá um nó na cabeça, que demora um tempo para adaptar. Por outro lado, esses desafios ampliam a consciência e o domínio do instrumento.
Outra coisa que amplia isso é o uso de diferentes técnicas. Por isso, ao longo do seu estudo é interessante explorar uma diversidade de técnicas, mesmo que você tenha preferência por um estilo de tocar, ou um gênero musical que é menos diversificado. Exemplos:
Você pode querer só tocar e cantar, mas aprender alguns solos desenvolverá sua destreza no instrumento como um todo.
Dedilhados vão te dar uma outra perspectiva do som e da técnica. Você ouve o som de cada corda individualmente, percebe abafados que nem sabia que existiam, tem que montar um acorde que já conhecia de um jeito diferente, ou simplesmente mais rápido.
Power chords são muito usados no rock, mas dá para encontrar exemplos do seu uso em muitos outros gêneros musicais, e seu uso ajuda a aprender pestanas, fortalece o dedo mindinho, etc…
As adversidades não estão no nosso controle. Mas você pode inventar algumas como puro desafio. Tire uma corda do instrumento, toque sem 1 dos 4 dedos que usamos na mão esquerda…
E o mais importante, explore muitas técnicas no seu instrumento ou canto. Você vai tocar melhor, ampliar suas possibilidades, e além disso, o seu processo de aprendizagem será mais interessante.