Gravar é uma prática importantíssima no aprendizado. Eu me gravo quando estou praticando uma música, e recomendo que os alunos se gravem para verem e ouvirem como estão tocando.
Mas uma coisa é você se gravar tocando sozinho, ou até mesmo com outras pessoas, mas todo mundo tocando junto. Outra é gravar separadamente cada instrumento.
Isso foi o que alguns dos meus alunos fizeram no vídeo que publiquei aqui ontem.
Cada um tinha parte diferente e a gravou separadamente. Isso exige que o instrumentista saiba muito bem a sua parte e consiga tocá-la ouvindo as outras partes, para que fique tudo bem sincronizado.
Além dessa primeira dificuldade, outra é gravar quando o vídeo “está valendo”. Tratava-se de um projeto que todos queriam que ficasse bem feito, não era apenas um ensaio que pode ser mais descontraído e ter mais erros.
Isso aumenta a pressão, e exige que os músicos tenham mais domínio do que vão tocar para conseguir uma boa performance.
O mais legal é que além de aprender mais, depois os alunos tem algo concreto do seu trabalho. Essa é a melhor parte, é a recompensa!
Gravar é uma ferramenta didática maravilhosa. Mas eu diria que um projeto como esse leva a gravação pro próximo nível.