O outro extremo é o que prioriza que o aluno toque o mais rápido possível, a partir de uma exploração mais “solta” do instrumento. Seria a abordagem mais parecida com a da música popular. Isso é justamente o que acontece quando alguém aprende sem professor.
Eu tenho uma tendência a seguir um caminho mais parecido com esse último. Eu acho que é mais divertido. É um caminho que você consegue incluir mais pessoas. Porque nem todo mundo está disposto a se comprometer tão dedicadamente ao aprendizado de um instrumento. E mesmo para os que estão, eu acho que é perfeitamente possível corrigir as ineficiências técnicas ao longo do caminho. Não que não tenha que dar desafios para quem tem apetite para eles. Mas eu tenho como objetivo fazer o música o mais breve possível, ao invés de ficar lapidando demais, preparando demais…
Só que essa abordagem tem um porém. Não pode ser tão solta ao ponto do aluno se machucar. Por isso, tem alguns cuidados que eu sempre observo: Não tensionar o pulso e polegar demais, nunca tocar sentindo dor, etc… Mas de resto? Não tem problema se ainda não está eficiente. Toca primeiro, otimiza depois…